Cada relacionamento tem sua função. Cada pessoa com quem nos ligamos vem trazer algo a ser aprendido, algo que nosso sistema familiar, assim como o dela, necessita. Se um relacionamento chegou ao fim, ele trouxe o que era necessário e acabou. Muitas vezes, ele vem para nos mostrar que estamos fora do nosso lugar sistêmico, trazendo conflitos que precisamos olhar sob a ótica do Equilíbrio entre o dar e o tomar, onde devemos também dosar culpa e inocência. Se damos ou tomamos demais, a balança quebra. Essa era a lição a ser aprendida. Eu aprendi da forma mais dolorosa que o dar e tomar tem que ser exercido somente na medida e que existem limites tanto no bom quanto no ruim. Estamos sempre a serviço de algo maior.
“Tomem como princípio que as separações acontecem sem culpa. São, via de regra, inevitáveis. Quem procura pelo culpado ou pela culpa, em si ou no parceiro, recusa-se a encarar o inevitável. Procede como se pudesse ter havido uma outra solução, se… E não é verdade. Separações são consequências de envolvimentos, e cada parceiro está enredado da sua própria maneira. Por esta razão, em minha prática terapêutica jamais procuro saber quem ou o que poderia ser culpado pelo fato. Digo a eles que acabou e que agora enfrentem a dor por ter acabado, apesar das boas intenções iniciais. Quando enfrentam a dor, conseguem separar-se em paz e resolver de comum acordo o que precisa ser resolvido. Em seguida, cada um fica livre para o próprio futuro. É assim que procedo. Isso alivia a todos.” Bert Hellinger.
Quando você pensa nos seus relacionamentos anteriores, quais sentimentos lhe vem agora? Paz, Alegria, Leveza ou Raiva, Sensação de Dívida, de que ainda falta algo?