Uma relação de casal implica em duas partes incompletas. Duas partes que têm a necessidade uma da outra. Sem a necessidade de um ou do outro, não existe vínculo, e sem vínculo, não existe conexão e profundidade como um bom e saudável relacionamento demanda. Só se pode amar o imperfeito. Tanto o masculino quanto o feminino são imperfeitos, e dentro de suas perfeitas imperfeições, eles se olham, se reconhecem, se conectam, se precisam e se completam. Só se pode amar o imperfeito. Quando uma mulher ou um homem busca transformar o parceiro em algo de seu interesse, inconscientemente afasta o parceiro de si e o direciona para fora. Sem saber, relacionamento após relacionamento isso se repete, e aquele que se julga bom acaba ficando sozinho. Só se pode amar o imperfeito. Para que o amor possa dar certo um parceiro precisa tomar o outro como ele é. 100% como ele é. E tomando este como é, com todos as suas “falhas”, “deficiências”, “dificuldades” e “virtudes”, algo bom e real surge. Algo que pode ser leve, inteiro, completo e bom para a Vida. Ame, se entregue, tome, permita que o outro seja e se permita ser. Todos somos o que deveríamos ser. Você é o que deveria ser. Todos somos. Somos todos seres perfeitos em nossas imperfeições.